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domingo, julho 26, 2009

.Deste mundo errado se mostra a verborragia exacerbada.
.A estratigrafia humana é algo difícil de pôr em palavras, difícil de desalinhar como um carretel em chamas.
.Tudo isso se desdobra como um estetoscópio descontrolado, como uma marmota inflamada.
.Queira entender, tua mente é solamente como uma mecha ao vento, ao sabor de uma corrente satisfatoriamente louca, tristonhamente desenhada, só como uma linha surtada em humilhação mútua, brevemente adicionada ao teor tresloucado de um dia estocástico.
.A vida é como uma tripa seca deixada ao sol. Ao léu, como um porco imolado e abandonado, seco; seu couro será serventia da casa por séculos e séculos. Mas quem será este porco? Este mártir inominado que doa seu cadáver em prol do benefício alheio? Dentre todos o seu couro foi escolhido. Dentre todos o seu couro será utilizado pelos séculos e séculos. A humanidade se ajoelhará perante o porco, perante o utensílio pisoteado pela humanidade como o mais ordinário dos seres, mas ele estará lá, sua dignidade imortalizada através dos tempos, o guincho do porco como um grito de satã eternizado.
.Tudo isto causado por arestas, arestas no caráter humano que tangem outrem; que maculam um acordo de cavalheiros há longo assinado, há longo tornado oficial. Gostaria de agora lembrar a todos seus próprios acordos, para que todos se lembrem da lealdade com a qual outrora juraram sobre suas palavras, sobre suas honras assadas com aspargos. Somente isso.
.Rogo que todos: dediquem ao menos um minuto sobre seus acordos de alma não-verbais, sobre aqueles que nunca são quebrados. Porque às vezes se quebram, sem mesmo que suas promessas sejam consultadas.

Enviado por Clarice às 03:15 horas.
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