quarta-feira, junho 27, 2007
.Estranho. Não como aquelas vezes em que a raiva consome, e as lagrimas ardem presas aos olhos vermelhos. É uma inquietação conformada, como se nada estivesse certo e ao mesmo tempo isso não importasse mais.
.Aquele olhar que perde o foco, a consciência que parece titubear enquanto as mãos fazem algum movimento aleatório até que se note a existência novamente.
.É essa procura infinita, às vezes clara e às vezes difusa, que insiste em levar para os caminhos mais tortuosos e inseguros, nos quais o passo é cego, a estrada é acidentada e o fim é incerto, podendo levar a muitas outras estradas.
.Assim me sinto há muito tempo, e inclusive agora. Incompleta.
Enviado por Clarice às
21:51 horas.
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